Falar de Piranga é muitas vezes voltar no tempo e contemplar uma história que muitos contam, outros questionam e muitos ainda procuram por explicações. Diante de tudo isto, o mais importante é saber que nossa história nos pertence e seja qual for sua denotação, ela é a mais simples e real passagem de um povo que desde sua formação tem o trabalho e a fé como suportes primordiais de sua concepção.
O Arraial de Guarapyranga, Piraguara, País de Guarapiranga, Piranga ou o nome que se queira dar é um exemplar vivo da determinação dos homens que fizeram e fazem desta terra muitas vezes amada ou até mesmo criticada, a casa de todos. Casa esta, que apesar de tudo... não conseguimos ficar longe. Pedra preciosa entre montanhas, Piranga como já dizia um antigo morador, se sustenta na hospitalidade do seu povo que aqui recebe seus visitantes e amigos se utilizando do verdadeiro significado da palavra família.
Muito haveremos de falar sobre Piranga, mas devemos falar do principal; sua gente e de ações concretas que os levem a crescer e se desenvolver. Ações que busquem o coletivo e algo de bom aos seus cidadãos que clamam por oportunidades e crescimento. Que estes, cheguem logo para que muitos não precisem se dispersar.
Sobre o manto da Imaculada Conceição, Piranga ultrapassa mais um centenário de sua história e através do tempo se reestrutura e faz caminhar aqueles que acreditam que aqui vão prosperar. Muitos falaram e falarão de ti Piranga, mas acontecimentos do presente se insinuam e não te deixam desabrochar para o futuro que lhe prometem. Nossa gente é forte, mas é preciso caminhar e trazer para ela benefícios que só o tempo dirá a que veio e a quem pertencerá no futuro.
Apesar de tudo Piranga, és a Pátria, a hospitaleira mineira, a mãe gentil destes seus filhos que buscam nas raízes fecundas de suas entranhas as marcas de teu passado...
Este caderno pretende contar um pouco da história de Piranga e de seus inúmeros personagens que fizeram e fazem parte da grandiosa trajetória desta tricentenária cidade mineira.
Editorial retirado do Especial Correio de Minas
Festa do Piranguense Ausente – Julho 2010
Texto: Renato Crispiniano
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